Sendo assim, após um estudo dos frameworks MVC desenvolvidos por brasileiros, destaca-se o VRaptor, que tem como desenvolvedores, o pessoal de uma empresa chamada Caelum, com sede em São Paulo. Trata-se de uma empresa que além de desenvolver sistemas e frameworks, provê uma gama de treinamentos
O Quadro 1 apresenta um exemplo de código-fonte de uma classe de lógica no VRaptor.
@Component public class AlunoLogic {
@Transaction(required=true)
public void cadastra(Aluno a) {
alunoRepository.save(a); }
@Transaction(required=true)
public void altera(Aluno a) { ... } } |
Quadro 1 – Exemplo de classe de lógica VRaptor.
Para que a action cadastra seja invocada através de uma view (em um jsp), a seguinte URL deve ser submetida: “aluno.cadastra.logic”. Isso já faz com que o método cadastra da classe AlunoLogic seja chamado. A passagem de parametros também é interessante, pois basta informar a url: “aluno.cadastra.logic?aluno.nome=Teste1&aluno.dataNascimento=12/05/1990”. O VRaptor já sabe que precisa criar um objeto do tipo Aluno e povoar os atributos. Com VRaptor a integração com Ajax é muito simples, sendo que basta adicionar uma anotação acima do nome do método e o mesmo já pode ser acessado por uma requisição HTTP assincrona.
A tecnologia EJB também evoluiu muito na sua versão atual que é a 3. Uma das principais vantagens sobre a versão anterior é o uso de anotações Java para realizar as configurações necessárias, que aumentam muito a produtividade. Essa versão também contempla uma maior integração com frameworks de mapeamento objeto relacional, tal como Hibernate e Prevayler. O EJB 3 traz consigo a especificação JSR-220, que inclui a Java Persistence API (JPA). Ela deixa livre a implemenação concreta do provedor de persistência de dados, onde na maioria das vezes é utilizado o Hibernate, porém a aplicação não precisa utilizar os recursos diretamente dele, tornando-a mais independente.
Como ambiente de desenvolvimento freeware e opensource, o Eclipse Web Tools Plataform (WTP) apresenta-se como uma solução bastante prática para o desenvolvimento de aplicações web fazendo uso dos frameworks previamente citados. Tanto para se trabalhar com o VRaptor, como EJB 3, existem plug-ins gratuitos que auxiliam o desenvolvedor na criação de tarefas rotineiras.
Por último, a empresa Caelum, cujo site já foi apresentado, possui diversos treinamentos. Todos os professores são certificados pela Sun e são altamente ativos na comunidade Java (nos fóruns principalmente). A maioria dos professores da Caelum sao os responsáveis pela elaboração da revista Mundo Java, que é bem conhecida no Brasil todo. Os treinamentos envolvem desde orientação a objetos e modelagem de arquiteturas, até a utilização de frameworks consagrados, incluindo o VRaptor.
Além das tecnologias, para uma equipe de desenvolvedores Java ser mais ágil, é necessário que uma metologia de desenvolvimto ágil seja considerada. Conceitos como Domain Driven Design (DDD) são muito bem vindos, fazendo com que o código-fonte da aplicação por completo, fique muito mais próximo do domínio do negócio a ser desenvolvido, favorecendo o entendimento tanto por parte da equipe técnica (TI) quanto dos especialistas do negócio.
Para que a action cadastra seja invocada através de uma view (em um jsp), a seguinte URL deve ser submetida: “aluno.cadastra.logic”. Isso já faz com que o método cadastra da classe AlunoLogic seja chamado. A passagem de parametros também é interessante, pois basta informar a url: “aluno.cadastra.logic?aluno.nome=Teste1&aluno.dataNascimento=12/05/1990”. O VRaptor já sabe que precisa criar um objeto do tipo Aluno e povoar os atributos. Com VRaptor a integração com Ajax é muito simples, sendo que basta adicionar uma anotação acima do nome do método e o mesmo já pode ser acessado por uma requisição HTTP assincrona.
A tecnologia EJB também evoluiu muito na sua versão atual que é a 3. Uma das principais vantagens sobre a versão anterior é o uso de anotações Java para realizar as configurações necessárias, que aumentam muito a produtividade. Essa versão também contempla uma maior integração com frameworks de mapeamento objeto relacional, tal como Hibernate e Prevayler. O EJB 3 traz consigo a especificação JSR-220, que inclui a Java Persistence API (JPA). Ela deixa livre a implemenação concreta do provedor de persistência de dados, onde na maioria das vezes é utilizado o Hibernate, porém a aplicação não precisa utilizar os recursos diretamente dele, tornando-a mais independente.
Como ambiente de desenvolvimento freeware e opensource, o Eclipse Web Tools Plataform (WTP) apresenta-se como uma solução bastante prática para o desenvolvimento de aplicações web fazendo uso dos frameworks previamente citados. Tanto para se trabalhar com o VRaptor, como EJB 3, existem plug-ins gratuitos que auxiliam o desenvolvedor na criação de tarefas rotineiras.
Por último, a empresa Caelum, cujo site já foi apresentado, possui diversos treinamentos. Todos os professores são certificados pela Sun e são altamente ativos na comunidade Java (nos fóruns principalmente). A maioria dos professores da Caelum sao os responsáveis pela elaboração da revista Mundo Java, que é bem conhecida no Brasil todo. Os treinamentos envolvem desde orientação a objetos e modelagem de arquiteturas, até a utilização de frameworks consagrados, incluindo o VRaptor.
Além das tecnologias, para uma equipe de desenvolvedores Java ser mais ágil, é necessário que uma metologia de desenvolvimto ágil seja considerada. Conceitos como Domain Driven Design (DDD) são muito bem vindos, fazendo com que o código-fonte da aplicação por completo, fique muito mais próximo do domínio do negócio a ser desenvolvido, favorecendo o entendimento tanto por parte da equipe técnica (TI) quanto dos especialistas do negócio.